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Rescisão Contratual: São Paulo e Viva Sorte – Impacto Financeiro

Rescisão Contratual: São Paulo e Viva Sorte – Impacto Financeiro

Por Redação 1Soberano em 21/04/2025 10:40

Rompimento Contratual e Implicações Financeiras

A diretoria do São Paulo confirmou, por meio de nota à imprensa, a finalização do contrato de patrocínio com a empresa Viva Sorte, efetivada na sexta-feira, 17 de maio. Esse rompimento contratual implica o encerramento de todas as ações conjuntas que estavam em andamento entre as partes.

Em 2024, a Viva Sorte havia lançado um produto direcionado à torcida do São Paulo , denominado "Viva Sorte São Paulo ", cujos lucros eram divididos com o clube. Contudo, essa parceria foi descontinuada com a rescisão do contrato.

A marca Viva Sorte, que antes ocupava espaço nos ombros das camisas de treino e jogo do time, não foi mais exibida durante a partida contra o Santos, no Morumbis, no domingo seguinte à rescisão. Em seu lugar, o clube exibiu a logomarca do "Consórcio do São Paulo FC".

Rescisão Contratual: São Paulo e Viva Sorte – Impacto Financeiro

Foto: (Divulgação)

Entenda os Motivos da Rescisão

O portal de notícias esportivas "ge" investigou e apurou que a principal razão para a rescisão do contrato foi um conflito de interesses entre a Viva Sorte e a Superbet, atual patrocinadora master do São Paulo . A Viva Sorte, atuando no ramo de capitalização, lançou sua própria plataforma de apostas em janeiro deste ano, gerando incompatibilidades com o contrato de patrocínio do clube.

Diante desse cenário, o São Paulo buscará receber o valor da multa rescisória prevista em contrato. Caso não seja possível chegar a um acordo amigável, a questão deverá ser resolvida por meio de ação judicial.

Detalhes Financeiros do Contrato

De acordo com informações do site Poder360, o contrato de patrocínio entre o São Paulo e a Viva Sorte era avaliado em R$ 45 milhões. Até dezembro de 2024, o clube já havia recebido R$ 7,8 milhões da empresa.

O acordo previa que, nos dois anos seguintes, o clube receberia R$ 18,6 milhões anuais, pagos em parcelas mensais de R$ 1,6 milhão. Com a rescisão, o São Paulo deixará de receber aproximadamente R$ 30,8 milhões.